quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dear Grampa,

Avô,

há 5 anos que não estás comigo... Será que me estás a ver tal como a ideia que me impingiram? Será que sabes que ainda choro por ti? Com saudades tuas?
Ó vovô, só que queria que estivesses comigo, mesmo sabendo que não é possível. Desde os 8 anos ... desde que estou sem ti ... dizem-me que é mentira, que estás sempre presente. Mas NÃO É IGUAL! Já não estás cá para me levar ao jardim, nem para me ouvir cantar, já não dizes que "este é o desenho mais lindo que já fizes-te", não conheces-te o meu 1º namorado, nem podes-te ir atrás dele com um calhau para lhe bater.
Será que todos temos um destino? Foi portanto, esse o teu? Os dias vão correndo... A saudade é cada vez maior... EU NÃO TE PODIA PERDER! Estejas onde estiveres eu estou contigo. Amo-te tanto vovô.
"Tua alegria não será esquecida, sabemos que não queres tristezas entre nós, és um exemplo para agarrar a vida, ... acredita estaras sempre entre nós!"

Será que do lugar onde estás , estás a ver-me? Pelo menos sei que se me vires, vês de cima, não de baixo... Mas , eu não te vejo a ti esteja eu onde estiver! É tão injusto!
A unica vez que vi o pai chorar foi no dia que me disses-te adeus! Viste como toda a gente ficou? Como consegues estar a descançar consciente do nosso sentimento? Serás tão cruel? Tão ruim? Avô Beto perdoa-me, mas por mais tempo que passe, não me entra na cabeça...

como já te disse... Estejas onde estiveres ESTAMOS CONTIGO!

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